O PRIMEIRO BONDE A CIRCULAR NO RIO
ACERVO DO MUSEU DO BONDE - SANTA TERESA
FOTO DE NILTON MAIA
Quem é de minha geração,
ou de geração anterior, certamente sabe da importância, real e poética, que o
bonde representou para nós.
Comecei a utilizá-lo ainda
bebê, no colo de meus pais, e me mantive fiel ao mesmo até a adolescência,
quando, em 1965, o serviço que prestava, que já estava em franco declínio, foi
extinto. Afinal de contas, a cidade crescia, novas vias eram abertas e tal tipo
de transporte, preso a trilhos e lento, não se adequava a tal crescimento. Mas,
sua presença afetiva permanece indelével em nós. Afinal de contas, como me esquecer
das viagens diárias da Penha, onde morava, até São Cristóvão, onde estudava, ou
então, com direito a baldeação (troca de bondes), de minha casa até o Catete,
onde moravam minha avó materna e dois tios?
Pensei em escrever um
poema a ele dedicado. Quiçá, algum dia, o faça.
Por ora, deixo os amigos
com o lindo choro de Sueli Costa, Maurício Tapajós e Sidney Miller, do qual fiz
questão de reproduzir a também linda letra.
Assim, juntamente com a
foto do primeiro bonde a trafegar em nossa cidade, ainda puxado por burros, aí
vai “O Bonde”.
(Texto de Nilton Maia)
(Texto de Nilton Maia)
Nossa,muito legal seu texto falando sobre os bondes Nilton!Tive a oportunidade de andar em um quando fui pra Santos!!Foi emocionante andar nesse veículo que transportou tanta gente no passado!Parabéns pela postagem.Tocante!
ResponderExcluirCaro João,
ExcluirMuito obrigado por sua visita ao blog e pelas elogiosas palavras acerca do post sobre o bonde.
Um grande abraço,