CONVENTO
DE SANTA TERESA VISTO DA LAPA
O bairro de Santa Teresa surgiu a partir do convento do mesmo nome, construído entre 1740 e 1750. Foi inicialmente habitado pela classe alta da época, numa das primeiras expansões da cidade para fora do núcleo inicial de povoamento, no Centro da cidade. Surgiram, então, vários casarões e mansões inspirados na arquitetura francesa da época, muitos dos quais estão em pé até hoje. O bairro de Santa Teresa recebeu ao longo de toda sua existência muitos imigrantes europeus.
Por volta de 1850, a região foi intensivamente ocupada pela população
que fugia da epidemia de febre amarela na cidade. Por ficar num local mais elevado, a
região era menos atingida pela epidemia do que os bairros que a circundavam.
Em 1872,
surgiria o bonde que se tornou o símbolo do bairro, subindo as Ruas Joaquim
Murtinho e Almirante Alexandrino. Inicialmente, o bonde era tracionado por
muares, depois foi dotado de motores e rede elétrica. Conforme as fotos antigas
as cores variaram, eram verde, prata e azul, mas passou a ser pintado de
amarelo após reclamações de moradores que diziam que o bonde "sumia"
em meio à vegetação do bairro. O bonde vai do bairro ao Centro da cidade em
travessia sobre o Aqueduto
da Carioca desde 1896, quando fez sua primeira viagem.
PRIMEIRO
BONDE A CIRCULAR NA CIDADE
Possui uma exclusiva
localização, no alto de uma serra entre as zonas Sul e o Centro da cidade do
Rio, que promove uma privilegiada vista para essas áreas.
Além da Glória e Catete, também faz limite com
os bairros de Laranjeiras, Cosme Velho, Botafogo e Humaitá na Zona Sul; Alto da Boa
Vista na Zona Norte; Lapa, Rio Comprido, Catumbi e Cidade Nova, na Zona Central.
O bairro, carinhosamente
chamado pelos cariocas de "Santa", é composto de várias escadarias,
ladeiras e vielas tortuosas, que o ligam aos bairros vizinhos do Centro, Glória, Laranjeiras, Bairro de
Fátima, Cosme Velho, Catumbi, Catete e Rio Comprido. No alto, há uma impressionante vista, além dos
acessos para o Parque Nacional da Tijuca e o Corcovado.
O acesso se dá por
automóveis, bicicletas, motocicletas, táxis, micro-ônibus, veículos turísticos
e a pé. Esperamos que, num futuro bem próximo, que os tradicionais bondes
voltem a circular, numa viagem deliciosa através das ruas principais do bairro,
pois tal meio de transporte foi interrompido em 2011, após o trágico acidente que matou seis pessoas. O governo
estadual, responsável pela operação do mesmo, resolveu paralisar
temporariamente a sua circulação, até que fossem feitas obras de modernização
do sistema, ora em andamento.
Com o tempo, Santa Teresa
perdeu seu status de bairro nobre assim como os demais bairros
históricos da zona sul, mas tornou-se, ao longo dos anos, um bairro de
interesse cultural e turístico. A facilidade logística e a localização
privilegiada do bairro, desde 2009 começou um projeto de revitalização.
HELENA
E PÁRIS – KEES VAN DONGEN – MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU
SALA DE
JANTAR – CASA DE RAYMUNDO CASTRO MAIA – MUSEU DA CHÁCARA DO CÉU
MUSEU DA
CHÁCARA DO CÉU – JARDIM
MUSEU DA
CHÁCARA DO CÉU – CASA DE RAYMUNDO CASTRO MAIA
PARQUE
DAS RUÍNAS – CASA DE LAURINDA SANTOS LOBO
PARQUE
DAS RUÍNAS – CASA DE LAURINDA SANTOS LOBO
CASA
DE BENJAMIN CONSTANT - FRENTE
CASA DE
BENJAMIN CONSTANT – LATERAL
CENTRO
CULTURAL LAURINDA SANTOS LOBO
CENTRO
CULTURAL LAURINDA SANTOS LOBO - EXPOSIÇÃO
Para nós, é
experiência única caminhar pelo bairro, observando paisagens, casas e detalhes
das mesmas. Só agora, aos 65 anos de idade, o redescobrimos e o estamos
realmente conhecendo. O fato é que retornamos, de cada caminhada, mudados,
repletos da paz e da tranquilidade de suas ruas e ladeiras.
Pensamos em
concluir este post com um texto nosso e que expressasse, poeticamente, o que é
Santa Teresa. Mas, houvemos por bem
fazê-lo de outra forma, via canção e sua respectiva letra, composta por dois
talentosos ex-moradores do bairro: Francis Hime e sua esposa Olívia Hime. Aí
vai, portanto, “Santa Teresa”, que, em nosso entender, muito bem fala dos
sentires que habitam os que vêm a conhecê-lo.
SANTA TERESA
Cores da
minha infância
Cheiro de Essência
Gosto e vontade
Ruas cortadas
Brilho de um bonde
Trilho de onde vem a saudade.
Cheiro de Essência
Gosto e vontade
Ruas cortadas
Brilho de um bonde
Trilho de onde vem a saudade.
Pego o bonde
e bocejo
Desço a rua e gracejo
Eu me lembro que aqui foi bom.
Desço a rua e gracejo
Eu me lembro que aqui foi bom.
Tinha tanto
moleque
Tinha samba de breque
Tempo faz...
Subo uma ladeira contra o vento
Volto à esquina e encontro o tempo
Já não tem porque correr
E fico ali olhando e vendo, revivendo...
Tinha samba de breque
Tempo faz...
Subo uma ladeira contra o vento
Volto à esquina e encontro o tempo
Já não tem porque correr
E fico ali olhando e vendo, revivendo...
Agora que é
hora de ir embora
Tudo o que aqui termina
Só na foto vai ficar.
Tudo o que aqui termina
Só na foto vai ficar.
E na chuva
fina
Lama grossa
Minha nossa
Ai que vontade eu tenho de ficar.
Lama grossa
Minha nossa
Ai que vontade eu tenho de ficar.
CLIQUE NO LINK ABAIXO PARA OUVIR A CANÇÃO
PARQUE DAS
RUÍNAS À NOITE
Texto de Nilton Maia e da Wikipedia
Fotos de Estela Siqueira e Nilton Maia (Créditos nas fotos)
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Espetacular! Fotos maravilhosas. Parabéns!
ResponderExcluirCara Arilza,
ExcluirMuito obrigado pela visita ao blog e pelas palavras elogiosas.
Um grande abraço,
Nilton
Belo passeio e lindas fotos.
ResponderExcluirQueridos Amigos Darci e Antonio,
ExcluirMuito obrigado pela visita ao blog e pelas palavras de elogio.
Um grande abraço,
Nilton
Sensacional as fotos Nilton!!Você e a Estela devem ter passado momentos maravilhosos ai nesse local lindo!!Parabéns pelos textos e pelas fotos!!Gostei muito!!Abraços!
ResponderExcluirCaro Amigo João,
ExcluirMuito obrigado por mais esta sua visita ao nosso blog e pelas palavras carinhosas acerca do post.
Um grande abraço,
Nilton